
imagem1 Inês Fernandes
domingo, 1 de junho de 2008
Inovações tecnológicas e o seu impacto no meio ambiente
Desde os anos 70, o movimento ambientalista vem discutindo as implicações do avanço tecnológico sobre o ecossistema planetário. Através da noção de impactos e riscos ambientais, têm sido apontados os mais diversos efeitos das modernas tecnologias sobre o meio ambiente. Com a perspectiva da inovação, o presente trabalho quer explorar novas questões acerca da problemática tecnológica.
Carmen Caeiro
Inovação tecnológica como factor de crescimento económico
Porém, em termos económicos, a tecnologia deve ser encarada como o conhecimento humano aplicado para ampliar a produção. Para aplicar o conhecimento à produção, a nação ou região deve possuir mão-de-obra capacitada, ou seja, deve propiciar um ambiente capaz de criar e manter a capacitação tecnológica.
O factor tecnológico é imprescindível para a vitalidade da economia. A inovação tecnológica é responsável pelo rompimento e/ou aperfeiçoamento das técnicas e processos de produção. Pode, desta forma, trazer ganhos em termos de competitividade.
A forte influência das inovações tecnológicas no crescimento económico é representada pela melhoria da qualidade das máquinas e equipamentos utilizados, elevando a produtividade da mão-de-obra empregada e o crescimento do produto e do emprego, por meio do retorno do investimento, assegurando os lucros, que estimulam a acção empresarial, a produção e a adopção de novas tecnologias.
A busca pela inovação é uma variável constante para as empresas continuarem a crescer e permanecerem competitivas.
Carmen Caeiro
Trabalho infantil
Tratava-se, assim de um início natural de educação.
Com a industrialização, o desenvolvimento da urbanidade e a expansão das actividades comerciais, o conceito de trabalho sofre profundas alterações.
Falar de trabalho infantil passa inevitavelmente por nos situarmos na complexa
sociedade de consumo em que vivemos, por nos posicionarmos nesta sociedade global que criando a ilusão da abundância gera, por um lado um crescente número de necessidades (necessidades artificiais), e por outro acentua o fosso das desigualdades sociais entre os povos.
A deslocalização das multinacionais para os países de mão-de-obra desqualificada e barata, é um dos indicadores de que é preciso lutar contra uma sociedade sustentada na ideia do lucro fácil, do acesso a mais e mais bens de consumo.
Representa também a desresponsabilização dos países mais ricos, face a um
problema que também é seu. É que, ao passar a imagem de que no seu o seu país está livre deste “flagelo social”, escondem o recurso à mão-de-obra infantil noutros pontos do mundo.
Por tudo isto é cada vez mais necessário a implicação concertada dos diferentes grupos sociais (sociedade civil, empresários, estruturas governamentais,...) na construção de uma consciência social sobre esta problemática, condição essencial na viragem de uma sociedade do “ter” – consumo – para uma sociedade do “ser” – valorização dos direitos humanos, neste âmbito, dos direitos das crianças.
Neste domínio as instituições educativas são, uma vez mais, chamadas a
desempenhar um papel fundamental na formação de cidadãos críticos,
empreendedores de códigos de conduta, baseados no respeito máximo pelos
direitos sociais fundamentais, ou seja, pela consideração da “qualidade social” como princípio básico e orientador da suas acções.
A globalização liberal em nada contribuiu para modificar este cenário. Isso porque num mundo em que a livre circulação de capitais e mercadorias é garantida de forma global, as indústrias dos países só conseguem manter-se no mercado aproveitando ao máximo o único trunfo em que são amplamente competitivas: o baixo custo de sua força de trabalho. Sem a participação de crianças no trabalho, ganhando sensivelmente menos que os adultos, muitos países veriam a sua competitividade ruir e as suas exportações diminuírem diminuindo assim as receitas.
Carmen Caeiro
Será que todos beneficiamos de igual forma com a globalização?
Associado ao actual período de globalização iniciado nos anos 50 está um aumento significativo da prosperidade global.
A grande questão que se levanta não é de saber se a globalização é ou não benéfica para o mundo como um todo, mas sim a da equidade na distribuição dos seus benefícios entre os países e entre os indivíduos. É aí que se põe a maior parte dos problemas éticos.
É evidente que os benefícios da globalização não chegam a todos os países e dentro de cada país os ganhos não acorrem igualmente a todos os indivíduos. Isto é, os benefícios distribuem-se de modo assimétrico.
Os países com melhor dotação de factores, principalmente em matéria de recursos humanos e tecnologias de informação e comunicação, que são afinal os países ricos, colhem mais facilmente os benefícios.
No entanto, não é verdadeira a afirmação de que os benefícios da globalização têm ocorrido apenas nos países industrializados.
A informação estatística disponível evidencia melhorias substanciais nos níveis de vida de países em vias de desenvolvimento.
A informação estatística disponível mostra que, nos últimos 20 anos, verificou-se um aumento das desigualdades entre países e, em geral, o mesmo aconteceu na distribuição do rendimento entre indivíduos dentro de cada país.
O rendimento per capita mundial aumentou, mas aumentou também a diferença entre os mais ricos e os mais pobres.
Embora um país como um todo tenda a ganhar com a globalização, há grupos da população que ganham e outros que perdem.
Tendem a ganhar os indivíduos com melhores qualificações. Em geral perdem aqueles que têm dificuldade em se adaptarem às mudanças tecnológicas e aqueles que trabalham em sectores que anteriormente gozavam de proteccionismo ou em sectores de procura pouco dinâmica. A ética da governação não permite que se ignorem os custos que se abatem sobre estes cidadãos.
Contudo, num mundo globalizado, a estratégia mais adequada para o combate às desigualdades e à exclusão social dentro de um país está na adopção de políticas públicas dirigidas à igualdade de oportunidades dos indivíduos, principalmente através da educação, da formação profissional, da saúde, da habitação e da segurança.
As pessoas com mais baixos níveis de educação e qualificações são aquelas com maior risco de caírem no desemprego e na exclusão social.
As mudanças tecnológicas e a revolução em matéria de informação e comunicação que caracteriza o actual fenómeno da globalização vieram aumentar ainda mais a relevância das políticas públicas dirigidas à educação e qualificação dos grupos mais pobres da sociedade. Várias medidas são importantes neste domínio: ensino básico e secundário gratuito; subsídios de educação orientados para as famílias de baixos rendimentos; programas contra o insucesso e abandono escolar; programas de integração das crianças da rua.
No mundo global a educação e a formação profissional ocupam uma posição chave na construção de uma sociedade mais justa.
Como os benefícios da globalização não se distribuem equitativamente entre os países, impõe-se uma política redistributiva à escala mundial, dos países mais ricos para os mais pobres.
Primeiro, por uma razão moral. Os habitantes dos países ricos não podem ignorar as condições de extrema pobreza e sofrimento em que vivem as pessoas de alguns países do mundo.
Mas para além da razão moral, há uma motivação racional. Os países ricos devem compreender que a solidariedade e a redistribuição do rendimento à escala mundial são benéficas para a sua própria segurança e prosperidade. Um mundo de grandes desigualdades de desenvolvimento entre os países, em que alguns se encontram em situação da mais profunda pobreza, é um mundo inseguro e instável. Não temos de nos surpreender que as pessoas dos países mais pobres procurem emigrar para os mais ricos, contribuindo aí para o agravamento de problemas como a droga e a criminalidade.
A dificuldade da política de redistribuição de rendimento dos países ricos para os países pobres está na inexistência de um governo mundial que a imponha.
Ter-se-á que confiar muito na cooperação internacional, na sensibilidade social dos líderes dos grandes países, na acção das organizações internacionais mais vocacionadas para a ajuda ao desenvolvimento.
A globalização e a difusão das tecnologias de informação e comunicação, ao reforçarem as interligações económicas e financeiras entre países e regiões, tornam mais necessária a cooperação entre os Estados e mesmo a coordenação internacional de políticas e não dispensa, como é óbvio, alguma regulação. Não só para impedir o agravamento das desigualdades, mas também para reduzir as possibilidades de ocorrência de crises financeiras com repercussões internacionais a que a crescente volatilidade dos mercados pode dar lugar.
Carmen Caeiro
As vantagens e desvantagens do avanço tecnológico
Existe um equilíbrio ténue entre as vantagens e as desvantagens que o avanço da tecnologia tráz para a sociedade.
A principal vantagem é reflectida na produção industrial: A tecnologia torna a produção mais rápida e produz em maiores quantidades e, sendo assim, o resultado é um produto mais barato e com maior qualidade;
Por outro lado, o avanço da tecnologia promove o desemprego tecnológico, desemprego resultante da evolução da tecnologia, os trabalhadores sem reciclagem profissional são incapazes de se adaptar ás novas tecnologias, transformando muitas vezes o desemprego tecnológico em desemprego de longa duração.
Ana Maiorgas
Relação entre Economia e Tecnologia
Relação entre Economia e Tecnologia
Após a revolução industrial muitos países presenciaram grandes mudanças positivas no seu desenvolvimento, permitindo aos mesmos melhorar a produtividade e aumentar o PIB.
Portugal é um bom exemplo para tentar explicar esta relação entre a tecnologia e a economia. Quando a revolução industrial se iniciou no nosso país, Portugal também melhorou a sua produtividade e aumentou o seu PIB, no entanto, nem sempre se manteve num período de expansão. Hoje em dia, encontramo-nos num período de baixo crescimento do PIB, e uma das grandes causas deste distanciamento com outras empresas internacionais é o facto de apostarmos pouco nas inovações tecnológicas.
Um problema na economia
Então a ciência depara-se com um novo problema, arranjar um novo combustível que não poluía e que exista em quantidade inesgotável. Porém a ciência já descobriu esse combustível é o Hidrogénio (H2O), este combustível não polui e não se esgota, é a solução para o problema mais caótico que nos atinge todos os dias.
Isto parece muito simples e tínhamos o problema resolvido, mas imaginem se deixasse-mos de utilizar petróleo do dia para a noite, se deixasse-mos de atestar os nossos carros com gasóleo, gasolina, gás ou outro combustível fóssil, era muito bom mas existem multimilionários que dominam as economias e que enquanto houver petróleo não lhes interessa deixar de venderem milhões e milhões euros em petróleo, e que se o deixassem de vender provavelmente desencadeariam uma guerra qualquer porque passavam a ver as suas fortunas a diminuir!
Como vemos o problema não passa só pela ciência e pelo avanço tecnológico mas sim pela mentalidade de cada um de nós!
Se não fizermos qualquer coisa urgentemente pelo nosso planeta e deixarmos esses loucos dos cifrões andarem á solta continuando impunes, pode ser que no futuro iremos viver para a lua!

José Benjamim
globalização

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