Sem dúvida que há uma grande relação de dependência entre a economia e a tecnologia. Desde o século XVIII, com a revolução industrial, que houveram grandes alterações na economia de cada país. O facto de se utilizar outros equipamentos e, naturalmente, mais sofisticados e eficazes, provoca mudanças positivas na economia do país, pois permite aos empresários, produzir mais, melhor, e em menos tempo, tornando assim o produto mais barato e com melhor qualidade. No entanto, nem tudo é positivo, a utilização excessiva e não controlada da tecnologia, poderá trazer à sociedade e ao ambiente envolvente desvantagens, entre elas a poluição.



imagem1 Inês Fernandes

sábado, 31 de maio de 2008

A Globalização




O que é a globalização?

A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração económica, social, cultural, política e tecnológica, dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenómeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma Aldeia Global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados.

A rigor, as sociedades do mundo estão em processo de globalização desde o início da História. Mas o processo histórico a que se denomina Globalização é bem mais recente, datando do colapso do bloco socialista e o conseguinte fim da Guerra Fria, do refluxo capitalista com a estagnação económica da URSS, ou ainda do próprio fim da Segunda Guerra Mundial.

Existem duas opiniões muito distintas em relação a Globalização. Quem argumente a favor da globalização e quem argumente contra a globalização.

Segundo os defensores da Globalização, esta permitiu a comercialização de produtos a baixos preços, como os medicamentos e produtos de bens essenciais, e o surgimento de equipamentos que possibilitaram um maior conforto das sociedades. A abertura de mercados aliada a novas tecnologias de fabrico, proporcionaram a redução dos preços e o surgimento de novas marcas a nível global. E também a possibilidade de interagir com outras culturas e sociedades.

Os críticos da Globalização defendem que esta torna os países mais desenvolvidos cada vez mais ricos e os países menos desenvolvidos cada vez mais pobres, criando grandes disparidades sociais e económicas. Também defendem que a globalização veio colocar uma forte crise nos mercados internos mais fragilizados e o liberalismo imposto pelos sistemas económicos mais fortes colocou as economias dos países, com sistemas mais fracos, em posição de dominados. Criticam também os abusos das multinacionais que utilizam a barata mão-de-obra e os recursos naturais e económicos desses países sem deixarem possibilidade aos mesmos de se desenvolverem, tanto económica como tecnologicamente.


Concluindo: “Só saberemos que a Globalização está de facto a promover a inclusão a e permitir que todos partilhem as oportunidades que oferece, quando os homens, mulheres e crianças comuns das cidades e aldeias do mundo inteiro puderem melhorar a sua vida. E é essa a chave para eliminar a pobreza e a desigualdade no mundo.”



Inês Fernandes

Protocolo de Quioto

Protocolo de Quioto

O desenvolvimento económico encontra-se dependente dos progressos tecnológicos, sendo que esta relação acabou por trazer consequências severas para o meio ambiente.

Estas sequelas prendem-se sobretudo com a exploração insustentável de recursos, como é o caso dos combustíveis fósseis, e com a poluição provocada pela exploração desses mesmos recursos, sendo tudo isto resultado da ambição desmedida do homem.

É certo que ter meios tecnológicos para tornar a economia estável tem sido, nas últimas décadas, o objectivo de todos os países mas, depressa ficou evidente que os efeitos devastadores sobre o meio ambiente condenavam aos poucos a própria existência humana pois, o nosso planeta não iria aguentar por muito mais tempo a poluição e exploração continua dos mais de 200 países.

Houve então a necessidade de criar um acordo entre os países mais poluidores, acordo este que surgiu, por fim em 1997 em Quioto, no Japão. O protocolo de Quioto defende que os países que o assinaram têm de reduzir em 5.2% os níveis de gases poluentes na atmosfera, relativamente aos níveis de 1990, até 2012. Se tudo correr conforme o planeado, a temperatura média do planeta irá decrescer entre 1.4ºC e 5.8ºC até 2100.

Este protocolo abrange cerca de 170 países mas, apenas 102 aceitaram o desafio de reduzir as emissões de gases para a atmosfera. Os restantes 68 são da opinião que reduzir as emissões de dióxido de carbono prejudicaria o desenvolvimento das suas economias.

A grande controvérsia deste protocolo reside no facto dos Estados Unidos, um dos países mais poluidores do mundo, se recusar a assinar o tratado, sendo que no final de 2007, apenas este país e o Cazaquistão continuam a não ratificar este protocolo.
É lamentável que certas personalidades continuem sem perceber que é imprescindível haver uma consciencialização global para os problemas que afectam todo um planeta e que apenas através da cooperação é possível reverter uma situação por nós criada e que, assim sendo, nos compete a nós corrigir, no sentido de assegurar uma vivência sem sobressaltos para as gerações vindouras.

João Vinha

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Energias Renováveis

Portugal exporta hoje tecnologia que importava em 2005

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[05-05-2008]

«Portugal tem hoje um cluster de energias renováveis que não tinha há três anos, estando agora a produzir o que antes era importado porque era demasiado sofisticado para ser feito em Portugal», afirmou o Primeiro-Ministro no anúncio de um novo projecto de células fotovoltaicas da empresa alemã Qimonda, em Vila do Conde, em 5 de Maio de 2008.

«Este investimento é uma prova de confiança em Portugal, na nossa economia e na competência dos portugueses», sublinhou José Sócrates, destacando a «intensidade tecnológica» do projecto, que «está na vanguarda do que de melhor se faz no mundo». O projecto prevê a criação de uma nova fábrica capaz de produzir 30 milhões de células solares por ano, empregando 150 pessoas e representando um investimento de 70 milhões de euros.

Portugal ganhou o projecto, que entrará em produção em 2009, à Alemanha. Numa segunda fase, o projecto poderá ser reforçado com um investimento de mais 30 milhões para aumentar a capacidade de produção para 70 milhões de células solares por ano, criando mais 50 postos de trabalho. O PM destacou a importância do projecto por «aproximar Portugal e os portugueses da vanguarda tecnológica», por colocar a Quimonda - cuja fábrica de montagem e teste de produtos de memórias informáticas foi o maior exportador português em 2007 - no sector das células fotovoltaicas, e por se tratar de um investimento em energias renováveis, nas quais o Governo tomou a decisão estratégica de apostar.

O facto de em 2007, pela primeira vez em séculos, Portugal ter vendido mais tecnologia do que a que importou, deve-se, em parte, à posta feita nas energias renováveis, referiu Sócrates. O Ministro da Economia, Manuel Pinho, disse que «Portugal é o 5.º país da Europa e, possivelmente, do mundo em tudo o que é indicadores relativos às alterações climáticas e energias renováveis»; «este investimento em energias renováveis pode trazer novas oportunidades de negócio e este e um desses casos em que o investimento de hoje são as exportações de amanhã». O presidente da empresa portuguesa, Armando Tavares, disse que tudo «faz prever uma elevada taxa de crescimento da indústria fotovoltaica nos próximos anos» e que «este investimento representa, para Portugal, um importante contributo para colocar o nosso país na linha da frente das energias renováveis, não só na sua exploração, mas também a montante na produção de equipamento».


Fonte: Portal do Governo

Susana Canelas

quarta-feira, 28 de maio de 2008

A Inovação tecnológica e o crescimento económico

A Inovação tecnológica e o crescimento económico

Para Robert Solow, economista norte-americano, prémio Nobel da economia em 1987, o crescimento económico explica-se pela interacção entre duas variáveis medíveis, capital e trabalho, e uma outra não medível, a tecnologia. Uma das consequências desta teoria é a de que, em ultima análise, o PIB per capita de uma economia só pode crescer, em termos reais, se existir um “impacto tecnológico”…

Uma economia é constituída por diversos agentes económicos onde se incluem as organizações a que pertencemos, as empresas privadas, nós próprios (ou seja, as famílias), etc, que por sua vez se incluem numa região mais vasta, que em conjunto com outras regiões fazem um pais e, logo, no sentido de Solow, uma economia.

Se considerarmos “Inovação” como ingrediente fundamental do dito “impacto tecnológico”, então inovar é, com certeza, o único caminho para fazer crescer com estabilidade uma economia. E essa inovação pode nascer de pequenos passos dados por cada um de nós no dia-a-dia das nossas organizações. O fundamental é termos a preocupação de que todos os dias temos que acrescentar valor, fazer algo melhor, ter uma ideia, pôr algo em causa, usar a imaginação, valorizar o intangível, afinal, fazer crescer o “resíduo” (como chamou Solow à variação tecnológica), porque isso fará a diferença entre os que vão na frente e os que se limitam a ir atrás.

Isabel Farias

globalização

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imagem2 Inês Fernandes