Sem dúvida que há uma grande relação de dependência entre a economia e a tecnologia. Desde o século XVIII, com a revolução industrial, que houveram grandes alterações na economia de cada país. O facto de se utilizar outros equipamentos e, naturalmente, mais sofisticados e eficazes, provoca mudanças positivas na economia do país, pois permite aos empresários, produzir mais, melhor, e em menos tempo, tornando assim o produto mais barato e com melhor qualidade. No entanto, nem tudo é positivo, a utilização excessiva e não controlada da tecnologia, poderá trazer à sociedade e ao ambiente envolvente desvantagens, entre elas a poluição.



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sábado, 31 de maio de 2008

Protocolo de Quioto

Protocolo de Quioto

O desenvolvimento económico encontra-se dependente dos progressos tecnológicos, sendo que esta relação acabou por trazer consequências severas para o meio ambiente.

Estas sequelas prendem-se sobretudo com a exploração insustentável de recursos, como é o caso dos combustíveis fósseis, e com a poluição provocada pela exploração desses mesmos recursos, sendo tudo isto resultado da ambição desmedida do homem.

É certo que ter meios tecnológicos para tornar a economia estável tem sido, nas últimas décadas, o objectivo de todos os países mas, depressa ficou evidente que os efeitos devastadores sobre o meio ambiente condenavam aos poucos a própria existência humana pois, o nosso planeta não iria aguentar por muito mais tempo a poluição e exploração continua dos mais de 200 países.

Houve então a necessidade de criar um acordo entre os países mais poluidores, acordo este que surgiu, por fim em 1997 em Quioto, no Japão. O protocolo de Quioto defende que os países que o assinaram têm de reduzir em 5.2% os níveis de gases poluentes na atmosfera, relativamente aos níveis de 1990, até 2012. Se tudo correr conforme o planeado, a temperatura média do planeta irá decrescer entre 1.4ºC e 5.8ºC até 2100.

Este protocolo abrange cerca de 170 países mas, apenas 102 aceitaram o desafio de reduzir as emissões de gases para a atmosfera. Os restantes 68 são da opinião que reduzir as emissões de dióxido de carbono prejudicaria o desenvolvimento das suas economias.

A grande controvérsia deste protocolo reside no facto dos Estados Unidos, um dos países mais poluidores do mundo, se recusar a assinar o tratado, sendo que no final de 2007, apenas este país e o Cazaquistão continuam a não ratificar este protocolo.
É lamentável que certas personalidades continuem sem perceber que é imprescindível haver uma consciencialização global para os problemas que afectam todo um planeta e que apenas através da cooperação é possível reverter uma situação por nós criada e que, assim sendo, nos compete a nós corrigir, no sentido de assegurar uma vivência sem sobressaltos para as gerações vindouras.

João Vinha

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