Sem dúvida que há uma grande relação de dependência entre a economia e a tecnologia. Desde o século XVIII, com a revolução industrial, que houveram grandes alterações na economia de cada país. O facto de se utilizar outros equipamentos e, naturalmente, mais sofisticados e eficazes, provoca mudanças positivas na economia do país, pois permite aos empresários, produzir mais, melhor, e em menos tempo, tornando assim o produto mais barato e com melhor qualidade. No entanto, nem tudo é positivo, a utilização excessiva e não controlada da tecnologia, poderá trazer à sociedade e ao ambiente envolvente desvantagens, entre elas a poluição.



imagem1 Inês Fernandes

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Energias Renováveis

Portugal exporta hoje tecnologia que importava em 2005

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[05-05-2008]

«Portugal tem hoje um cluster de energias renováveis que não tinha há três anos, estando agora a produzir o que antes era importado porque era demasiado sofisticado para ser feito em Portugal», afirmou o Primeiro-Ministro no anúncio de um novo projecto de células fotovoltaicas da empresa alemã Qimonda, em Vila do Conde, em 5 de Maio de 2008.

«Este investimento é uma prova de confiança em Portugal, na nossa economia e na competência dos portugueses», sublinhou José Sócrates, destacando a «intensidade tecnológica» do projecto, que «está na vanguarda do que de melhor se faz no mundo». O projecto prevê a criação de uma nova fábrica capaz de produzir 30 milhões de células solares por ano, empregando 150 pessoas e representando um investimento de 70 milhões de euros.

Portugal ganhou o projecto, que entrará em produção em 2009, à Alemanha. Numa segunda fase, o projecto poderá ser reforçado com um investimento de mais 30 milhões para aumentar a capacidade de produção para 70 milhões de células solares por ano, criando mais 50 postos de trabalho. O PM destacou a importância do projecto por «aproximar Portugal e os portugueses da vanguarda tecnológica», por colocar a Quimonda - cuja fábrica de montagem e teste de produtos de memórias informáticas foi o maior exportador português em 2007 - no sector das células fotovoltaicas, e por se tratar de um investimento em energias renováveis, nas quais o Governo tomou a decisão estratégica de apostar.

O facto de em 2007, pela primeira vez em séculos, Portugal ter vendido mais tecnologia do que a que importou, deve-se, em parte, à posta feita nas energias renováveis, referiu Sócrates. O Ministro da Economia, Manuel Pinho, disse que «Portugal é o 5.º país da Europa e, possivelmente, do mundo em tudo o que é indicadores relativos às alterações climáticas e energias renováveis»; «este investimento em energias renováveis pode trazer novas oportunidades de negócio e este e um desses casos em que o investimento de hoje são as exportações de amanhã». O presidente da empresa portuguesa, Armando Tavares, disse que tudo «faz prever uma elevada taxa de crescimento da indústria fotovoltaica nos próximos anos» e que «este investimento representa, para Portugal, um importante contributo para colocar o nosso país na linha da frente das energias renováveis, não só na sua exploração, mas também a montante na produção de equipamento».


Fonte: Portal do Governo

Susana Canelas

1 comentário:

Anónimo disse...

magnifico

globalização

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