Sem dúvida que há uma grande relação de dependência entre a economia e a tecnologia. Desde o século XVIII, com a revolução industrial, que houveram grandes alterações na economia de cada país. O facto de se utilizar outros equipamentos e, naturalmente, mais sofisticados e eficazes, provoca mudanças positivas na economia do país, pois permite aos empresários, produzir mais, melhor, e em menos tempo, tornando assim o produto mais barato e com melhor qualidade. No entanto, nem tudo é positivo, a utilização excessiva e não controlada da tecnologia, poderá trazer à sociedade e ao ambiente envolvente desvantagens, entre elas a poluição.



imagem1 Inês Fernandes

domingo, 1 de junho de 2008

Tecnologia na economia


O avanço tecnológico poder ser muito benéfico para a economia, pois podemos substituir as pessoas por maquinas, com isto podemos produzir em larga escala e muito mais barato, com esta produção podemos gerar muito dinheiro e construir um PIB com valores elevados, mas como diz um velho ditado popular "quem tudo quer tudo perde" ou seja se dispensarmos os serviços das pessoas e elas ficarem sem emprego, elas vão ficar sem poder de compra, logo não compram e as empresas produtoras vão ficar com stocks acumulados por não os conseguirem vender, mais tarde vão fechar portas e abrir falência originando mais desempregados e mais pobreza, logo uma ruptura na economia.
Esta prova foi dada nos anos 30 quando se deu um "crash" na economia americana, nessa altura produzia-se loucamente sem parar sempre tendo em vista obter um lucro máximo. Esta acumulação de stocks que não se conseguiam vender levou a uma crise a escala mundial, provocando momentos de pânico em todo o mundo!
Esta prova mostrou ao mundo que não se podia produzir tendo em ponto de vista único o lucro, mas sim uma visão económica ou social.
Uma economia saudável é aquela que consegue superar crises sem elas afectarem a sua população, aquela que permite um bem estar daqueles que nela vivem!


josé benjamim

O impacto do avanço tecnológico na economia

A tecnologia é de extrema importância para o nosso planeta, ninguém o pode negar. O problema coloca-se quando as vantagens da tecnologia não se sobrepõem às suas desvantagens.
São indiscutíveis todas as coisas boas que o avanço tecnológico nos trouxe. A descoberta de curas para certas doenças, a qualidade de vida que um habitante do planeta Terra pode alcançar, os computadores que já fazem quase tudo, os automóveis, resumindo tudo. Fazendo uma retrospectiva chego eu mesma à conclusão que as tecnologias presenciam quase todo o meu dia-a-dia. Será isso bom? Será que nós, habitantes do planeta, nos estamos a tornar demasiado dependentes das tecnologias?
Começo-me agora a aperceber das consequências desta dependência por parte das pessoas. Preços do petróleo que sobem a pique, o desemprego que não pára de aumentar, e muitas outras que nos podem passar completamente ao lado. Todas estas consequências do avanço tecnológico trazem também consequências para cada país. Nomeadamente na economia tem-se sentido bastante o aumento do preço de petróleo. As economias de cada país estão bastante tremidas, instáveis, as pessoas têm cada vez menos poder de compra e ninguém sabe onde isto vai parar. Escusado será dizer que a culpa de tudo isto não é de ninguém senão do Homem.
Medidas devem ser tomadas para inverter a situação que o nosso mundo está a ultrapassar para assim a economia mundial também melhorar. Mas tem que partir de cada um e com o apego que todos temos às novas tecnologias vai ser árdua tarefa!

Mariana Piçarra

Escravos dos nossos dias

Em pleno século XXI, existem mais de 27 milhões de pessoas que sobrevivem em autênticas situações de escravidão. Num mundo interrelacionado e que se entende como responsável de tudo aquilo que se faz ou se deixa de fazer no planeta Terra, na era das comunicações, já ninguém é completamente livre. Mas alguns o são infinitamente menos que outros.
Hoje existem mais pessoas a viverem em condições desumanas que em qualquer outro momento da História. Alguns estudos da União Europeia chegam a apontar o número de 200 milhões de pessoas que vivem em situação de “escravidão”.
Há situações de submissão em forma de trabalho e de prostituição, a servidão por dívidas, e o trabalho infantil, que afecta cerca de trezentos milhões de crianças segundo denuncia incansavelmente a Unicef.
Os escravos de hoje podem ser imigrantes que trabalham de sol a sol em plantações de agricultura intensiva na Europa, pedreiros de construções por empreitada e sem direitos reconhecidos, assim como tecelões de tapete ou de artigos desportivos em inúmeros lugares da Ásia para as grandes firmas multinacionais. Os escravos dos nossos dias, às vezes, sofrem tratos brutais e em ambientes mais stressantes que os da Antiguidade.
A escravidão foi definida em 1926 pela Convenção contra a Escravidão, promovida pela Liga das Nações, como "a condição de uma pessoa sobre a qual se exercem todos ou algum dos poderes associados ao direito de propriedade". Assim se ampliava o âmbito da escravidão histórica reconhecendo outras formas similares.
Em modernos informes se distinguem distintos mecanismos de submissão à servidão. Um é o laboral, do qual participam as crianças forçadas a trabalhar em fábricas têxteis na Índia, em minas no Congo ou fabricando azeite nas Filipinas, ou as mulheres das fábricas no Vietname, os emigrantes birmaneses na Tailândia e os haitianos forçados a cortar cana na República Dominicana, ou os escravos nas plantações de bananas em Honduras e os subcontratados por fábricas de calçado e artigos desportivos no Camboja.
A escravidão sexual é outra das formas de submissão de seres humanos - as redes de prostituição e de exploração sexual, que afectam mulheres, crianças e emigrantes. Há que acrescentar ainda algumas formas de casamento forçado que implicam a escravidão das mulheres.
Apesar de que a Convenção Suplementar da Escravidão (1956) proíba "Toda instituição ou prática em virtude da qual: uma mulher é, sem que tenha o direito de recusa, prometida ou dada em casamento, mediante remuneração em dinheiro ou espécie entregue a seus pais, tutor, família ou a qualquer outra pessoa ou grupo de pessoas; o marido de uma mulher, a família ou clã deste têm o direito de cedê-la a um terceiro, a título oneroso ou não", ainda permanecem vigentes em muitos lugares os acordos de casamento com contrapartida económica.
Existem zonas rurais nas que, ante a indiferença dos governos, as dívidas familiares são saldadas com a entrega de crianças como "servidores por toda vida". É de conhecimento de todos nos países receptores de imigrantes - estes imprescindíveis para manter o nível de vida das sociedades europeias - o terrível endividamento daqueles que chegam sem documentos e caem nas mãos de máfias criminosas sob ameaça de denunciá-los ou de vingarem-se em suas famílias.
Do mesmo modo há que considerar como uma forma de escravidão o que sucede com as crianças recrutadas à força pelos exércitos de Sudão, Somália, Libéria, Zaire ou Serra Leoa. Na América Latina são conhecidos os milhares de adultos coagidos para alistarem-se em exércitos regulares, em guerrilhas ou grupos paramilitares.
A raiz do problema da actual escravidão está na pobreza absoluta de zonas cada vez mais amplas do planeta e na exploração sistemática e impiedosa dos mais fracos, praticada por companhias transnacionais que não respeitam fronteiras, nem reconhecem lei, nem ordem que não sejam para seus benefícios económicos.
Escreveu Martín Luther King que, "quando reflectiríamos sobre nosso século XX, não nos parecerá que o mais grave tenha sido os crimes dos malvados, mas sim o escandaloso silêncio das boas pessoas".
Por isso, é preciso denunciar o ambiente que gera esta nova forma de escravidão: os escravos de hoje são produto da guerra, dos criminosos negócios de armas e do narcotráfico, assim como da demente competitividade dos mercados. É o resultado de um ultraliberalismo que confunde o valor com o preço, que considera os seres humanos como mercadorias e as riquezas da terra como recursos exploráveis. Ante esta situação explosiva, os novos imperialismos satanizam todo protesto ou levantamento como a satânicos terroristas. Os excluídos de hoje se levantarão e tomarão pela força o que lhes negam na justiça.

João Vinha

Mundialização e Imigração

A promessa do mundialismo é o velho sonho de todos os cosmopolitas: realizar a unidade política do mundo, fazendo dele uma única comunidade humana.
Ninguém imaginaria é que este sonho se tornaria numa exigência económica para a sobrevivência das grandes potências do mundo, o crescimento das suas empresas e o aumento do consumo dos seus habitantes exigiu a expansão dos seus mercados.
Para que isso se tornasse possível, passaram a reclamar em nome de uma prosperidade futura, a abolição dos controlos dos movimentos de capitais, eliminação das restrições que limitavam o acesso das empresas estrangeiras aos mercados nacionais.
Os ricos esperavam maior prosperidade e tem-na tido. Aos pobres foi-lhes prometido o paraíso, mas só depois duma fase de tormenta. O que tem tido, é apenas a miséria. A melhoria das condições de vida é cada vez mais uma miragem para a maior parte da população mundial.

A globalização acentuou de forma dramática a percepção das desigualdades entre os povos.
A vida para dois terços da Humanidade tornou-se um sofrimento e privação quotidiana. Milhões morrem à fome, sabendo que noutra parte do mundo outros morrem por obesidade, atolados no consumismo. Olham à sua volta e constam que nada tem do que a outros sobra. Estão dispostos a tudo, menos a continuarem a suportar a privação. É uma luta de vida ou de morte.

Os que conseguem chegar ao "paraíso", o que encontram (se encontrarem) é trabalho escravo, a luta infernal pela sobrevivência dia após dia. A esmagadora maioria aceita trabalhar e viver à margem da lei e em condições que não se podem considerar humanas.

Não tardam em se aperceberem que não passam de mão-de-obra barata, sem direitos de espécie humana. Sobre estes pobres imigrantes acaba por recair a acusação de estarem a destruir direitos dos trabalhadores que duramente os conquistaram nos países que agora os acolhem.

Não tardam também em tomarem consciência que neste processo estão igualmente a serem usados pelos Estados. Quanto mais entraves burocráticos lhes impõe à legalização, mais os forçam a viverem na clandestinidade. Na verdade, quanto maior for o contingente de clandestinos no mercado de trabalho, maior será a pressão sobre os que estão legalizados para aceitarem uma generalizada precarização das relações laborais, assim como maiores jornadas de trabalho e uma redução nos salários.
O mundo assiste hoje à expansão do consumismo. Um parte da Humanidade consome de forma impulsiva. Pouco lhe interessa quem fabricou os produtos, as condições em que os fez e a que custo. O que verdadeiramente conta é que os mesmos lhes agradem e os possa adquirir.
Face a este panorama, os direitos humanos se são a única referência consistente, são também uma referência vazia de sentido para a maior parte da Humanidade, para a qual a questão prioritária é a da sobrevivência física dia após dia.
Os factores impulsionadores da globalização são hoje de tal forma fortes e atingiram uma tal dinâmica, em particular o desenvolvimento tecnológico, que um país pequeno não tem qualquer possibilidade de travá-la e mesmo um país grande e rico, isoladamente, teria muita dificuldade em fazê-lo.

Para um país como Portugal, a globalização, contrariamente àquilo que alguns às vezes parecem sugerir, não é uma opção que o poder político ou os agentes económicos e sociais possam fazer. É sim uma realidade que se impõe a quem tem de tomar decisões, sejam os governos, sejam as empresas ou outros agentes económicos e sociais.

As grandes empresas, se não querem ser vencidas pelos concorrentes, têm que adoptar estratégias a uma escala que ultrapassa as fronteiras nacionais, mas isso não significa fazer investimentos no estrangeiro a qualquer preço e de lógica empresarial duvidosa. Antes pelo contrário.


Carmen Caeiro

Globalização


A globalização, de que tanto se fala, é muito abstracta e pouco concreta, logo é difícil criar uma definição oficial. No entanto alguns países já a possuem, por exemplo Espanha: «Tendência dos mercados e das empresas a alargarem-se, alcançando uma dimensão mundial que ultrapassa as fronteiras nacionais».

A globalização acentuou de forma dramática a percepção das desigualdades entre os povos ao abrir as fronteiras ao comércio mundial, desenvolveu a competição entre empresas e trabalhadores de todo o mundo. Nesta competição global, a única forma de sobrevivência possível é produzir mais e mais barato.
Nos países onde se concentram dois terços da Humanidade, milhões de crianças são usadas nesta competição global. A escravatura tornou-se uma prática corrente. É certo que milhões de pessoas nunca conheceram outra.

O desemprego, o fim das estruturas de segurança social, a quebra dos laços de solidariedade, etc. Estes são os efeitos perversos da competição à escala global.

O mundo assiste assim hoje à globalização da especulação financeira. Os novos predadores aniquilam sectores económicos inteiros de países em operações bolsistas, realizadas algumas num ponto qualquer. O capital não tem pátria, nem limites para a sua acumulação. Os meios usados perderam toda a conotação moral, estão convertidos em simples "operações" financeiras.

O mundo assiste hoje à expansão do consumismo numa lógica predadora de recursos. Um terço da Humanidade consome de forma impulsiva. Pouco lhe interessa quem fabricou os produtos, as condições em que os fez e a que custo. O que verdadeiramente conta é que os mesmos lhes agradem e os possa adquirir.

Assim conclui-se que as empresas multinacionais e as empresas globais são uns dos agentes mais importantes na criação da globalização, pelo menos a nível económico e comercial.


Andreia Geraldes

Inovações tecnológicas e o seu impacto no meio ambiente

Nos últimos anos nos países mais desenvolvidos economicamente no mundo tem crescido os movimentos sociais que exigem uma nova política e ética global. Proclama-se a necessidade de um novo equilíbrio com a natureza, uma utilização mais racional e menos perdulária dos recursos disponíveis. Apela-se à reutilização. A ideia chave é a da necessidade de uma maior responsabilização perante o legado que deixaremos às gerações futuras.

Desde os anos 70, o movimento ambientalista vem discutindo as implicações do avanço tecnológico sobre o ecossistema planetário. Através da noção de impactos e riscos ambientais, têm sido apontados os mais diversos efeitos das modernas tecnologias sobre o meio ambiente. Com a perspectiva da inovação, o presente trabalho quer explorar novas questões acerca da problemática tecnológica.

Carmen Caeiro

Inovação tecnológica como factor de crescimento económico

O conceito de tecnologia está associada a materiais, ferramentas, técnicas e processos.
Porém, em termos económicos, a tecnologia deve ser encarada como o conhecimento humano aplicado para ampliar a produção. Para aplicar o conhecimento à produção, a nação ou região deve possuir mão-de-obra capacitada, ou seja, deve propiciar um ambiente capaz de criar e manter a capacitação tecnológica.
O factor tecnológico é imprescindível para a vitalidade da economia. A inovação tecnológica é responsável pelo rompimento e/ou aperfeiçoamento das técnicas e processos de produção. Pode, desta forma, trazer ganhos em termos de competitividade.
A forte influência das inovações tecnológicas no crescimento económico é representada pela melhoria da qualidade das máquinas e equipamentos utilizados, elevando a produtividade da mão-de-obra empregada e o crescimento do produto e do emprego, por meio do retorno do investimento, assegurando os lucros, que estimulam a acção empresarial, a produção e a adopção de novas tecnologias.
A busca pela inovação é uma variável constante para as empresas continuarem a crescer e permanecerem competitivas.

Carmen Caeiro

globalização

globalização
imagem2 Inês Fernandes