Ao longo dos anos têm-se utilizado incessantemente recursos naturais como o petróleo e o carvão, pensando-se até à relativamente pouco tempo, serem inesgotáveis. Mas essa realidade mudou, hoje sabemos que muitos dos recursos naturais que utilizamos um dia irão desaparecer se continuarmos a utiliza-los de forma desenfreada.
Com o desenvolvimento das tecnologias, temos esbanjado muitos dos nossos recursos não renováveis sem antes pensarmos nas futuras consequências que a falta desses recursos nos poderão provocar.
Alguns desses problemas serão sentidos nos actos do dia-a-dia, nas coisas simples que fazemos e temos (como ir para a escola de carro) e que raramente pensamos no quanto nos fazem falta, pois nunca nos vimos sem elas.
Outro problema, e penso que o mais grave, será sentido na economia de cada país com a falta desses recursos, que desencadeará graves consequências para cada cidadão, com o aumento do custo de vida e para o país em geral.
Hoje já assistimos a algumas consequências do uso desmedido desses recursos, com a previsível escassez do petróleo e subsequentes subidas de preço.
Para resolver este problema tem-se investido muito em pesquisas de energias alternativas, sendo os biocombustíveis uma das soluções onde mais se aposta.
No entanto, esta solução poderá provocar escassez de alimentos, desencadeando subidas drásticas de preços de bens essenciais, que nem todas as famílias conseguirão suportar, condicionando a economia de cada país e aumentando de forma assustadora a fome no planeta. Há já quem diga que a aposta nos biocombustíveis é um atentado contra a humanidade.
Cada país deverá desenvolver outro tipo de energias, para que com o agravamento da crise do petróleo, consiga ter soluções alternativas para minimizar futuros prejuízos sócio-económicos.
Talvez se não tivéssemos sido tão egoístas e pensássemos mais no mal que fazemos ao nosso planeta, se não fôssemos tão materialistas e consumistas, talvez não estivéssemos hoje a enfrentar problemas como este.
