Sem dúvida que há uma grande relação de dependência entre a economia e a tecnologia. Desde o século XVIII, com a revolução industrial, que houveram grandes alterações na economia de cada país. O facto de se utilizar outros equipamentos e, naturalmente, mais sofisticados e eficazes, provoca mudanças positivas na economia do país, pois permite aos empresários, produzir mais, melhor, e em menos tempo, tornando assim o produto mais barato e com melhor qualidade. No entanto, nem tudo é positivo, a utilização excessiva e não controlada da tecnologia, poderá trazer à sociedade e ao ambiente envolvente desvantagens, entre elas a poluição.



imagem1 Inês Fernandes

domingo, 1 de junho de 2008

Globalização


A globalização, de que tanto se fala, é muito abstracta e pouco concreta, logo é difícil criar uma definição oficial. No entanto alguns países já a possuem, por exemplo Espanha: «Tendência dos mercados e das empresas a alargarem-se, alcançando uma dimensão mundial que ultrapassa as fronteiras nacionais».

A globalização acentuou de forma dramática a percepção das desigualdades entre os povos ao abrir as fronteiras ao comércio mundial, desenvolveu a competição entre empresas e trabalhadores de todo o mundo. Nesta competição global, a única forma de sobrevivência possível é produzir mais e mais barato.
Nos países onde se concentram dois terços da Humanidade, milhões de crianças são usadas nesta competição global. A escravatura tornou-se uma prática corrente. É certo que milhões de pessoas nunca conheceram outra.

O desemprego, o fim das estruturas de segurança social, a quebra dos laços de solidariedade, etc. Estes são os efeitos perversos da competição à escala global.

O mundo assiste assim hoje à globalização da especulação financeira. Os novos predadores aniquilam sectores económicos inteiros de países em operações bolsistas, realizadas algumas num ponto qualquer. O capital não tem pátria, nem limites para a sua acumulação. Os meios usados perderam toda a conotação moral, estão convertidos em simples "operações" financeiras.

O mundo assiste hoje à expansão do consumismo numa lógica predadora de recursos. Um terço da Humanidade consome de forma impulsiva. Pouco lhe interessa quem fabricou os produtos, as condições em que os fez e a que custo. O que verdadeiramente conta é que os mesmos lhes agradem e os possa adquirir.

Assim conclui-se que as empresas multinacionais e as empresas globais são uns dos agentes mais importantes na criação da globalização, pelo menos a nível económico e comercial.


Andreia Geraldes

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